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quinta-feira, 27 de junho de 2013

On 09:36 by zecomedia in    Sem Comentarios
Morreu no fim da noite de quarta-feira (26) o jovem que caiu de um viaduto na avenida Antônio Carlos durante protestos em Belo Horizonte. 
Douglas Henrique de Oliveira Souza, 21 anos, foi atendido por bombeiros com traumatismo craniano. Ele perdeu massa encefálica com o impacto e não resistiu à cirurgia que durou cerca de cinco horas.
Em nota, o governador Antonio Anestesia lamentou o falecimento e transmitiu "sua solidariedade aos familiares e amigos neste momento de extrema dor". 
Além de Douglas, outro jovem caiu do viaduto José de Alencar durante a correria. O estado de saúde da vítima é considerado estável.
Durante a série de protestos, seis pessoas já caíram da mesma estrutura ao tentar correr de bombas.Esta foi a primeira morte registrada em Minas Gerais durante manifestações populares nas últimas semanas. 
Belo Horizonte virou, pela terceira vez, palco de confronto entre manifestantes e polícia. Nessa quarta-feira (26), a ação de vândalos arrasou lojas ao longo das avenidas Antônio Carlos e Abraão Caram, na Pampulha, próximo ao estádio do Mineirão. Além das recorrentes depredações, dois caminhões de pequeno porte, motos e um carro foram arrastados de dentro de concessionárias e incendiados no meio da rua.


O combinado era que os manifestantes não se aproximariam da barreira policial na zona de exclusão da Fifa. Estudantes e membros do Comitê dos Atingidos pela Copa fizeram um cordão para impedir a passagem, mas cerca de 50 jovens furaram o bloqueio e passaram a atingir os policiais. Em reação, a polícia disparou tiros de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Durante a dispersão,criminosos infiltrados promoveram uma onda de saques na avenida.

Segundo o comandante da PM, coronel Márcio Sant'Ana, os 5.500 militares não puderam coibir a onda de saques porque colocariam em risco os manifestantes pacíficos.

— A Polícia Militar teve dificuldades de atuar de forma ostensiva para conter os vândalos que faziam depredações porque havia ali uma grande movimentação de manifestantes pacíficos. Qualquer ação mais brusca poderia causar pânico.

O comitê repudiou, em nota, tanto a ação de vândalos quanto a reação da polícia contra manifestantes pacíficos e levantou suspeitas sobre policiais infiltrados para provocar tumultos.

— Repudiamos a violência com que a polícia reprimiu a manifestação, uma vez que tinha plena condição de resistir às provocações de poucos manifestantes. Temos suspeitas, inclusive, da presença de policiais infiltrados incitando a violência para justificar uma posterior ação que visa dispersar a manifestação.
Na dispersão, manifestantes voltaram para a praça Sete e foram recebidos com bombas e revistas. Com um carro de som, a PM alertava as pessoas a saírem das ruas, em um "toque de recolher" informal que foi criticado pelos manifestantes.

Até o fim da noite, 24 pessoas haviam sido levadas para a central de flagrantes montada pela polícia. Somente nos protestos de sábado, o prejuízo à sinalização de trânsito havia sido de R$ 1,1 milhão. Lojistas calculavam também R$ 1, 5 milhão em perdas, principalmente em concessionárias.

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